Olá

​“Deus concedeu-me a dádiva de ser mãe de uma criança neuroatípica, ainda cursando a faculdade de medicina; a partir daí, iniciei uma busca incessante

pelo conhecimento na área de pediatria e psiquiatria infantil; cursos, jornadas, congressos, pós graduações… a cada dia estava certa de que nada foi por

acaso, pois havia um grande propósito, uma grande missão a ser cumprida nesta área: o desenvolvimento do meu filho, que até os 4 anos não falava, e

pouco socializava, mesmo com estímulos e terapias.

Arregaçamos as mangas, em vez de ficarmos reforçando os pontos negativos que estavam à nossa frente, todos os dias, nos fizemos a seguinte pergunta:

 

- '' De que forma eu posso ajudar o meu filho? ''

 

Então, trouxe para dentro dos ambientes familiar e escolar esclarecimentos que serviram como chaves para o enriquecimento dos

estímulos como um todo, para o melhor desenvolvimento do potencial do meu filho.

 

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Foram anos de abdicação, onde optamos por colocar nossas forças no tratamento do nosso pequeno! Através da psicoeducação, envolvi

toda minha família no tratamento dele, e foi aí que aos poucos, pequenas grandes vitórias foram acontecendo!

 

​Foi quando assumi a dinâmica terapêutica do meu filho, escolhendo cada profissional que cuidaria dele, focando na capacitação desses profissionais.

 

Demorou um pouco até montar uma equipe de terapeutas que realmente trouxesse resultados, os quais cuidam dele até hoje. Esses profissionais

eu indico de olhos fechados.

 

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​Hoje, meu filho tem 9 anos, possui diagnóstico fechado de TEA nível 1, com TDAH comórbido; cursa o 2º do ensino fundamental, está alfabetizado,

já faz suas primeiras operações matemáticas e sonha em ser super-homem e médico!

 

Antes de me especializar, percebi que o foco estava sempre na busca pelo diagnóstico, e que este soava, erroneamente, sempre como uma sentença.

 

​ Assim, por experiência própria, independente do diagnóstico, o meu compromisso é ajudar seu filho a romper as barreiras e desafios que surgem durante seu desenvolvimento, fazendo a diferença para a sua família com o meu trabalho, ajudando-lhes a conhecer melhor seus filhos e sua condição

de saúde mental e, assim, desenvolvê-los.

juntos conseguiremos”

 

 

Avaliação em Psiquiatria e Saúde Mental para Crianças e Adolescentes​

 

O espaço surgiu com intuito de oferecer um serviço de Psiquiatria e saúde mental de excelência para crianças e adolescentes,

atendimento individualizado, focando nas suas necessidades , sempre com o objetivo primordial de ajudar e diminuir o sofrimento da criança/adolescentes e seus familiares.

 

É importante a atenção com crianças tristes, ansiosas, irritadas, com insônia, baixo desempenho escolar, excesso ou falta

de apetite, agressividade ou agitação.

 

Outro sinal de alerta são as dificuldades de relacionamento, dentro e fora de casa. Em grande parte dos casos,

os pais creem que os problemas apresentados por crianças podem ser apenas uma alteração comportamental passageira, ou comportamentos típicos

da idade, como “birra”, e que podem ser passíveis de controle. O exemplo mais comum é quando os pais acreditam que os filhos possam controlar

a agitação psicomotora.

 

 

 

 

A negligência infantil é uma forma de maus-tratos, e refere-se a situações em que os pais ou cuidadores acabam não satisfazendo as necessidades

básicas da criança ou do adolescente, como prover saúde e educação.

 

 

Dessa forma, ao menor sinal apresentando pela criança de que algo não caminha conforme esperado para sua idade/desenvolvimento,

procure ajuda médica profissional capacitada.

 

 

 

 

Quando procurar a Psiquiatria da Infância e Adolescência?

Em sua grande maioria, a escola, ainda na educação infantil, o profissional pediatra, ou até mesmo os pais/cuidadores, observam um padrão de

comportamento alterado, atípico para a idade apresentada. A partir daí, o importante é ter em mente que, quanto mais cedo se chegar a um

diagnóstico e se iniciar um tratamento personalizado, mais efetivo será o tratamento e melhor será o prognóstico dessa criança. Para isso, o primeiro

passo é realizar uma investigação através de Avaliação em psiquiatria da infância e adolescência. Trata-se de um procedimento específico, que requer

um profissional qualificado, atualizado e, sobretudo, com olhar humanizado para executar com excelência essa tarefa.

 

Nela, consiste a investigação de problemas e dificuldades de comportamento, emocionais ou transtornos psiquiátricos, na elaboração diagnóstica e na

formulação de um PLANO INDIVIDUAL DE TRATAMENTO (PIT), mais adequado para cada paciente, utilizando, sempre que possível, estratégias não farmacológicas,

como psicoeducação parental, organização e estruturação de rotinas e atividades, higiene do sono , entre outros.

 

MAS O QUE É O PIT?

Projeto de tratamento impresso que tem como característica o foco nas necessidades individuais da criança/adolescente

e, dessa forma, funciona como peça fundamental para o direcionamento do foco nas habilidades ja adquiridas e

necessidades as quais a criança/ adolescente apresenta. para sua confecção, se faz necessária uma avaliação minuciosa dessa criança, que começa pela

entrevista/ anamnese , em que o médico pratica escuta ativa dos responsáveis/ cuidadores e realiza entrevista direcionada, com o objetivo de conhecer/captar

o máximo de informações a respeito da sintomatologia e as necessidades as quais a criança apresenta, para que se possa intervir da melhor maneira possível e

focar no desenvolvimento de suas potencialidades.

 

Características gerais:

 

-Considera e discorre sobre as necessidades individuais específicas de cada criança/adolescente em seus múltiplos contextos(familiar, escolar e social);

-Considera o grau de gravidade da condição apresentada, após avaliação psiquiátrica;

-Discorre sobre quais são as intervenções consideradas padrão ouro, presentes nos Guidlines europeus e americanos de psiquiatria , que demonstram

cientificamente, melhores resultados no tratamento da condição específica que acomete seu filho;

-Dispõe de atendimento personalizado: a disponibilidade e adesão da família ao tratamento;

-Interdisciplinaridade: para melhor prognóstico, se faz necessário que o tratamento ocorra de forma interdisciplinar, havendo

diálogo constante e coeso entre a equipe que acompanha a criança/adolescente, seu médico , escola e a Família.

-Orientação de pais e cuidadores no manejo parental e fontes de informações para obtenção de maior conhecimento a respeito da condição a qual seu filho

apresenta e suas comorbidades, quando existem.

 

 

 

Assim, a avaliação em Psiquiatria da infância e adolescência acontece de forma minuciosa e conta com diversos instrumentos e estratégias, de acordo

com a demanda individual de cada paciente, tais como:

-anamnese estruturada;

- entrevistas com o(a) paciente e seus familiares;

- interação lúdica com a criança,

-exame do estado mental e físico;

- testes e escalas padronizados;

- exames laboratoriais e de imagens (exames de sangue, ressonância magnética,

eletroencefalograma);

- conhecimento médico técnico;

 

Tudo isso possibilita realizar uma avaliação completa, com maestria e qualidade, onde o resultado é um diagnóstico mais

preciso , sempre norteado a partir de critérios da Organização Mundial da Saúde (Cid11) e da American Psychiatric Association (DSM-V) ;

Após seu término, o médico terá ferramentas triviais para a elaboração do Plano individual de tratamento da criança/ adolescente avaliada, em que

se dará início à aplicação do tratamento padrão ouro, para os vários transtornos que possam estar interferindo no pleno desenvolvimento de nossos jovens,

embasados nas diretrizes da Associação Americana de Psiquiatria, para as mais diversas condições psiquiátricas, tais com: Transtorno do Espectro Autista, Transtorno

de Déficit de Atenção e Hiperatividade, Transtorno Depressivo Maior, Transtorno Opositivo Desafiador, Transtorno Bipolar, Transtorno Boderline e tantos

outros transtornos que podem acometer nossas crianças e adolescentes.

 

Em média, a avaliação médica psiquiátrica de crianças e adolescentes consiste em 2 atendimentos médicos , que ocorrem ao longo de até 4 semanas ;

E, após o término da avaliação, é realizado um terceiro atendimento médico em que deverão estar presentes os pais/responsáveis pela criança/adolescente

, onde a Dra. Mônica Iovanovich explicará todos os achados da avaliação , a hipótese diagnóstica e o plano individual de tratamento proposto, bem como

entregará um relatório completo da avaliação realizada. A partir daí, serão marcadas as consultas de segmento para implementação ,

monitoramento e avaliação das intervenções propostas para o tratamento da criança/adolescente.